ESTÁTUA DA PANDINHA NÃO PODE SER UMA PRIORIEDADE EM CURITIBA

Onde tudo é prioridade, nada é prioridade, é necessário pontuar algumas coisas. Lembro uma vez, quando passei em frente a uma oficina mecânica e estava escrito “especializada em todas as marcas”, isso significa então que não é especializada em nenhuma marca.
Quando você diz que prioriza tudo, na verdade você não prioriza nada, existem coisas que são sim mais importantes que outras.
Hoje trago que é inaceitável falar que a estátua da Girafa Pandinha é educação ambiental, por mais que seja a quarta mais longeva do mundo. Educação ambiental é não ter um zoológico, mesmo com argumentos de que zoológico gera lucros para cidade, infelizmente gera também um grande sofrimento aos animais que lá estão, por mais que sejam bem tratados, a exposição dos animais à visitação pública submete um nível de estresse não adequado. Deixo minha sugestão de transformar os zoológicos em santuários, assim como a maioria do mundo vem fazendo.
Mas, e a arte? Não é importante?
A arte com certeza é importante, os artistas talvez tenham sido um dos grupos que mais sofreram ao longo da pandemia, então seria mais bem utilizado investir esses 100 mil reais em mais um edital, favorecendo pequenos artistas do município, e não direcionar esse valor para apenas um.
E, a inovação?
Para a inovação seria adequado ter o tributo permanente à Pandinha em sites e aplicativos da Prefeitura, com acessos virtuais para as crianças conhecerem a história e, podendo ser inclusive estudado dentro da escola. Seria muito mais ideal do que uma estátua física.
Mas o que a criança do Tatuquara espera?
A criança do Tatuquara espera uma escola que tenha boa infraestrutura, e infelizmente quando visitamos escolas em qualquer localidade do Município, reparamos a falta nítida que a escola apresenta.
A criança do Tatuquara espera que um dia possa comparar sua escola com a escola particular.
A criança do Tatuquara espera que todas as parcelas do fundo rotativo sejam pagas
regularmente e conversando com diretores e diretoras temos relatos de que essas parcelas muitas vezes não são pagas, assim faltando materiais de consumo nas escolas, como por exemplo: papel higiênicos.
Concluindo, existem sim prioridades com grau de maior importância em nossa cidade.

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